Integração de coberturas mortas com atrazina para manejo de plantas daninhas na cultura do milho
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v11i1a5353Palavras-chave:
Avena strigosa, manejo integrado de plantas daninhas, Stilozobium aterrimumResumo
O uso de plantas de cobertura do solo pode contribuir para a redução da dose necessária para o controle de plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de plantas daninhas e a produtividade da cultura do milho a partir de diferentes níveis de cobertura de aveia preta e mucuna preta e doses de atrazina. Dois experimentos foram realizados a campo, em delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Em ambos experimentos, nas parcelas principais foram alocados quatro níveis de palha (0, 0,75, 1,5 e 3 vezes a quantidade originalmente produzida). O primeiro experimento foi constituído de palha de aveia preta e o segundo de palha de mucuna preta. Nas subparcelas de ambos experimentos foram alocadas quatro doses de atrazina (0, 2100, 4200 e 8400 g ha-1). Foram avaliadas a densidade de plantas daninhas e a produtividade da cultura. A utilização da palha das espécies de cobertura sobre o solo, mesmo em níveis elevados, não foi suficiente para exercer o controle pleno das plantas daninhas. A atrazina não foi eficiente no controle das plantas daninhas apenas no tratamento com 2100 g ha-1 do herbicida e ausência de palha de mucuna preta sobre o solo, mas a palha desta espécie de cobertura exerceu efeito supressor, complementando o efeito desta dose de herbicida. Os níveis de 2775 e 5550 kg ha-1 de palha de mucuna preta reduzem a produtividade do milho. A integração do uso de palha de aveia preta ou de mucuna preta com a utilização de dose baixa de atrazina (2100g ia ha-1), resulta em sistemas de cultivo eficazes no controle de plantas daninhas e mais adequados quanto ao aspecto ambiental, tanto pela redução do uso de herbicidas quanto pelo aproveitando dos benefícios do sistema de plantio direto.
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