Alterações físicas e superficiais da madeira de canemaçu (Tetrorchidium rubrivenium) termorretificada
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v10i1a4999Palavras-chave:
colorimetria, modificação térmica, propriedades físicas, rugosidadeResumo
A pesquisa teve, como objetivo, avaliar as alterações físicas e superficiais da madeira de canemaçu (Tetrorchidium rubrivenium) termorretificada, além de orientar o setor madeireiro para possíveis aplicações industriais dessa espécie. Para tanto, foram tratados, termicamente, corpos de prova com 25 x 25 x 100 mm (radial x tangencial x longitudinal) em estufa laboratorial com circulação de ar, sob quatro temperaturas: 130 °C (T130), 150 °C (T150), 180 °C (T180) e 210 °C (T210), pelo período de três horas, além do tratamento controle (TC). Como parâmetros físicos avaliaram-se a estabilidade dimensional e a higroscopicidade da madeira. Já para os ensaios superficiais foram analisadas a colorimetria e a rugosidade. De maneira geral, verificou-se que a termorretificação melhorou as propriedades físicas sendo o T210 o mais efetivo. Os ensaios colorimétricos evidenciaram que a madeira tratada com temperaturas mais baixas (T130 e T150) apresentou coloração branca-acinzentada; já os tratamentos T180 e T210 apresentaram coloração amarelo-claro e marrom-escuro, respectivamente. Os tratamentos mais severos (T180 e T210) proporcionaram aumento na rugosidade da madeira, deixando-a mais áspera. Recomenda-se, neste aspecto, a utilização da madeira termorretificada de Tetrorchidium rubrivenium para fins estéticos, bem como ambientes onde haja oscilação de umidade.
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